Quinta-feira:
Acordei cedo de novo, porque tinha que ver mais alguns apartamentos. A Emília mandou uma mensagem chamando pra gente fazer alguma coisa, combinei de ver ela depois que terminasse de ver os todos.
Eu fui em dois apartamentos diferentes, mas não gostei de nenhum: um custava 500 euros sem condomínio, água etc e o outro era com quarto dividido...
Entre os apartamentos, eu fui almoçar num restaurante muito legal. Era mais moderninho, e tinha uma decoração que lembrava um bar americano, com um tema mais rock. A parte de fora do restaurante era bem legal, queria muito sentar lá, pena que estava chovendo hahaha. Pedi - adivinhem - macarrão de novo, que também estava muito bom, com um molho apimentado.
Depois que terminei de ver os aptos, mandei uma mensagem pra Emília e fomos nos encontrar. No caminho, encontrei uma loja cheia de roupas lindas e que estava na promoção hahaha. Achei dois vestidos maravilhosos e que não eram caros, comprei os dois (o preço dos dois juntos não da o preço de um no Brasil, mesmo convertendo). Cheguei a conclusão que aqui não da pra comprar fora da promoção - deve dar uma raiva muito grande ver uma pessoa comprando por 30 euros o vestido que você pagou 100, por exemplo haha. Tinha uma outra loja que estava com TUDO por 9,90 (e as roupas eram lindas). Pensa quem pagou caro antes?
Enfim, sai da loja e fui encontrar a Emilia. Fui com ela na mesma loja de sapatos do dia anterior, porque ela queria comprar um... Depois disso, fomos até a Universidade, ela me mostrou várias coisas. Achei bem legal que, aqui na faculdade, tem várias estátuas representando pessoas que foram importantes pra ciência/história, e todas bem conservadas.
A Emília me levou pra sala de estudos, que costumava ser uma capela dentro da universidade. Achei bem legal, da pra ver o altar lá dentro, é cheio de pinturas no estilo renascentista no teto, mas com mesas mais modernas e todo mundo estudando lá dentro haha. Tem até um túmulo (não sei porque, aqui, em quase todas as igrejas, tem um túmulo no meio), achei bem interessante.
Saindo da capela, ela me mostrou o escritório da AIESEC. Achei muito legal porque parecia o de Maringá na essência, com cartazes e avisos de eventos na parede. Conversei um pouco com o pessoal de lá (eles tem vários amigos de Santa Maria... A diretora nacional de uma das áreas da aiesec é de lá, achei bem inusitado haha).
Depois, fomos a uma igreja linda! Era uma construção de tijolos, e fomos pra lá bem no por do sol... As paredes ficaram com um laranja muito forte, ficou bem lindo. Não entramos na igreja porque estavam fazendo missa (aí é chato entrar, tirar fotos e sair haha), mas a Emi falou que a janela principal da construção foi projetada pro sol entrar e bater diretamente no altar. Achei muito interessante, e adoraria saber como os arquitetos/engenheiros de centenas de anos atrás faziam essas coisas. Todas as construções aqui tem milhões de detalhes, tipo umas mini- estátuas que ficam de decoração na maioria das construções. Admiro muito as pessoas que tiveram paciência de fazer uma por uma (as estatuazinhas de pessoas têm até o detalhe dos dedos, me surpreende muito haha).
Depois disso, fomos à uma livraria, que costumava ser uma igreja também hahaha. Achei muito legal que no meio dos livros, se você olhar pra cima vê exatamente onde era o altar (super tem uma cruz ali hahah), é um contraste muito legal entre os ambientes. A Emi me ajudou a escolher um livro (tinha que ser um pequeno, porque né, to me alfabetizando aqui hahah). Ela mostrou vários livros de escritores italianos, mas todos eram gigas, peguei O Grande Gatsby mesmo, que eu já queria ler.
Depois da livraria, a Emi me acompanhou até a metade do caminho, o que foi muito fofo, porque é na direção oposta à da casa dela. Enquanto nós andávamos, uns caras nos pararam pra vender uma promoção deles, achei bem interessante (e chato) que aqui tem essas coisas haha. A Emi foi super direta com o cara, e ele continuou insistindo, tipo os caras do "já tem o cartão da loja? Com ele você tem 10% de desconto!" no Brasil hahahaha. A Emi deu um jeito de cortar ele, o que eu preciso urgentemente fazer, porque outro dia veio um cara super fazendo uma chantagem emocional, pra doar dinheiro pras crianças, etc etc, e a tansa aqui deu (e depois descobri que não tinha criança nenhuma). Por enquanto, to adotando a tática do "I don't speak Italian", mas as vezes tem uns caras que falam inglês haha (sim, uma em 100 pessoas fala inglês aqui, e essa pessoa é o cara das vendas na rua). Acho que vou começar a responder em português mesmo hahaha.
Depois disso, eu voltei pra casa e fui dormir!
Gente, a Fer Linero, do Chá de Futilidade (http://www.chadefutilidade.com/), compartilhou ontem um post muito bom, que acho que representa muito o que eu sinto toda vez que viajo ou volto de uma viagem: http://migre.me/hQrHP. Vale a pena ler!
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