quarta-feira, 5 de março de 2014

Pavia-Milano e Paris!

Gente, o post de hoje ta gigantesco, desculpem. Mas é que queria deixar a viagem à Paris toda num post só, então comecei desde os preparativos (de última hora, porque né... se trata de mim haha). espero que gostem!

Segunda: 

Acordei bem cedo, porque tinha que ir ao centro pra tentar, pela milésima vez (desorganização aqui é fenomenal, pior que no Brasil), me inscrever pras matérias que eu queria cursar. Fui até o lugar que me indicaram sexta. Cheguei no escritório do Erasmus, que não é o meu programa, mas é basicamente a mesma coisa, só pra estudantes da Europa. Falei com um menino que foi bem simpático, falou que eles não sabiam o que eu tinha que fazer mas iam ligar pra não sei onde pra receber orientações e me falar. A moça que trabalhava com ele ligou em alguns lugares, e depois me mandou pra uma outra secretaria pra ver se eu conseguia. Agradeci os dois e fui pra lá.

Eu já tinha ido pra essa outra secretaria pra resolver as coisas do permesso de Sogiorno, então foi tranquilo de encontrar. Cheguei lá e adivinhem se alguém falava inglês haha. Um senhor me ajudou lá também, me explicou que eu teria que ir ao banco, pagar algumas taxas meio absurdas e depois voltar lá com outros milhares de documentos. Eu resolvi ir ao Welcome Point pra ver se era isso mesmo, porque achava que era esse o procedimento pra alunos regulares se inscreverem, e me lembrava que na UEM tinham me falado que seria gratuito estudar aqui... Cheguei lá, expliquei pra mesma moça que sempre me atende tudo isso, e ela me falou que não teria que pagar mesmo, porque a uem tem um acordo (graças a deus) e os alunos que vão pra Pavia pela mobilidade não precisam pagar. Eu falei pra ela também que não tinha metade dos documentos que eles pediam, porque ninguém fez o favor de avisar, quando eu estava no Brasil, que eu precisaria deles (isso que eu mandei uns 3 emails perguntando se teria que providenciar mais alguma coisa).

Ela falou que eu precisaria falar com o pessoal do escritório de relações internacionais pra conseguir os documentos, no que eu disse que já tinha mandando pelo menos 4 emails sem resposta pra eles. Ela ligou pra eles, que falaram que iam mandar os documentos em uma hora. Eles falaram que tinham mandado um email pra tal da secretaria que eu precisava ir, mas o cara que eles tinham mandado não foi trabalhar, por isso tinham falado as informações erradas das taxas e tudo o mais. Eu voltei correndo pro meu apartamento, porque precisava pegar mais um documento pra tirar cópia e fazer check in do meu voo pra Paris (meu voo sairia no dia seguinte, e a empresa é aquelas de voo mega baratos, então precisava fazer o check in em casa). Voltei para o Welcome Point, peguei os documentos e corri pra secretaria da inscrição (porque eles fecham as 12. Seriao, começam a trabalhar 9:30, fecham as 12 e se não deu tempo de fazer tudo, só no outro dia). Chegando lá, tive que pegar uma senha, e a fila tava bem grande. Depois de uns 15 minutos esperando, resolvi checar os documentos e vi que faltava aquele mesmo selo estranho de 16 euros que tive que comprar pro permesso. Sai de lá correndo, literalmente (visão maravilhosa but no), fui em uma tabacaria pra comprar e não tinha, corri até a mais próxima e consegui. Voltei correndo de novo pra secretaria e descobri que nem precisava o desespero todo, porque tinham atendido só uma pessoa enquanto eu fazia isso.

Quando eu finalmente fui chamada, entreguei os documentos pra uma mulher que falava inglês (os anjos dizem amem), foi super querida e ainda ajudou a escolher as matérias, porque eu tinha escolhido umas no Brasil e aqui quis fazer mais algumas... Ela disse que eu poderia fazer todas, falou que ia fazer um procedimento pra mudar as que eu não queria mais e tudo o mais. Achei muito gentil da parte dela, porque né, um trabalho a mais que eu tava dando pra ela e ela fez na maior boa vontade. No final, fiquei bem empolgada com as matérias que vou fazer, e um pouco assustada com a carga horária (cada matéria tem umas 5 horas por semana, bem diferente do que to acostumada na UEM haha). Vou estudar: direito da união europeia, direito islâmico e ocidental, medicina legal e direito comercial internacional. Espero muito que eu goste haha.

Depois disso, fui num lugar que faz cópias pra tentar imprimir o cartão de embarque. Ocorre que no lugar que eu fui, eles não deixavam usar internet pra imprimir.. Como sempre, a Emily apareceu pra me salvar: ela já tinha me ligado explicando um lugar que dava pra eu ir, mas como esse era na frente da universidade, resolvi tentar antes... Graças a deus ela me ligou logo depois que sai de lá pra gente se encontrar pra almoçar, e me explicou de novo como fazia pra ir naquele lugar. Fui encontrar com ela e deixei a cópia pra fazer depois.

Ela tava com a Giulia, uma menina bem legal da AIESEC daqui - já tinha conversado com ela antes, na janta brasileira que a Emi fez, e ela foi super querida e me contou várias coisas interessantes do intercâmbio dela, que foi pra China (e agora estou considerando seriamente ir pra lá na próxima viagem haha - não se desespere, mãe!). Além delas, tinha mais três intercambistas da aiesec: a Luisa, que tínhamos ido buscar no dia anterior, uma EP da Alemanha e outra da Indonésia. Nesse dia, a Giulia e a Emi iam mostrar um pouco da cidade pras outras meninas, então a Giulia aproveitou pra mostrar pra gente um restaurante bem gracinha que é vegano. Eu fiquei super empolgada de almoçar lá (e bem feliz que agora já sei um lugar pra comer sem medo de encontrar carne no meio da comida), e a Emi também gostou da ideia, mas as outras meninas não confiaram muito na comida haha. Fomos, então, pra um outro lugar que servia comidas típicas da Itália.

Chegando lá, me interessei muito por uma lasanha ao pesto, mas tinha acabado (chateada). Pedi uma pizza (gente, não sei se eu que estou indo aos lugares errados, mas juro que não vi muita diferença da pizza daqui pra brasileira, só é mais grossinha e a massa é mais parecida com pão), e as meninas pediram outros pratos que são muito característicos da Itália mesmo, nunca vi em nenhum outro lugar. Até o sanduíche deles é feito de um jeito diferente, parece que tem um toque italiano haha.

O almoço foi bem legal, deu pra conversar com as meninas sobre várias coisas e aprender um pouco mais sobre a cultura delas. Ficamos lá até umas 14, quando eu disse que precisava sair pra fazer a cópia. A Emi explicou mais uma vez como chegar lá (serio amiga, muito obrigada pela paciência), eu fui e deu tudo certo. O negócio de cópias ficava num lugar bem legal, é tipo um shopping com uma praça no meio, depois você atravessa essa praça e tem outra maior e diferente da primeira, achei bem interessante.

Sai de lá e fui encontrar com um amigo meu que só fala italiano, o que é muito bom, porque ai eu me forço a falar também. Ficamos conversando um tempo, depois eu fui pra casa arrumar a mala pra pegar o trem pra Milão (a ideia era chegar lá a noite, ir para o aeroporto, esperar o voo que era só no outro dia e dai ir pra Paris). Gente, coloquei todas as minhas roupas pra uma semana numa mochila que não é tão grande, fiquei super feliz.

Chegando na estação, eu percebi que não sabia onde pegar o trem haha. Detalhe: a Emi já tinha me explicado como ver onde pegar. Serio, ta pra nascer pessoa mais perdida que eu. Fui me informar, queria pegar o trem das 18hrs, mas uma mulher falou que eu não podia porque o meu bilhete era pra outro tipo de trem (da pra usar o bilhete em qualquer dia/horário, só específica o tipo de trem lá). Só pra confirmar, pedi pra outras duas mulheres que falaram que claro, imagina, podia usar aquele sim, e até foram me acompanhar ao lugar que entra no trem.

Eis que quando eu entro, resolvi pedir pra outra mulher, que falou que não podia usar aquele bilhete. Fiquei desesperada tipo "como eu desço agora?", e ela "relaxa, só tem que se preocupar se o cara que checa os bilhetes vier". Lógico, o cara apareceu ahaha. Ele foi mega grosso quando eu fui falar com ele, ai eu respondi meio que da mesma forma e ele passou a ser querido, até sentou com a gente uns minutos. Ah, e só tive que pagar um pouco mais pra ele e tudo deu certo haha. Cheguei em Milão em no máximo uns 20 minutos.

Achei a estação de Milão bem legal, tinha várias lojas lá e tudo o mais. Único problema era a falta de gente pra pedir informação, como na maioria dos lugares daqui. Fui seguindo umas placas e pedindo ajuda pra pessoas aleatórias e consegui encontrar o ônibus que levava até o aeroporto. A mulher que vendia o ticket do ônibus estava com um papelão gigantesco na cabeça com o nome da companhia e escrito "levamos ao aeroporto por 5 euros" ou algo do tipo.

Demorei um monte pra chegar no aeroporto, que definitivamente não é em Milão. Cheguei lá e fui tentar fazer o check in, pra poder dormir até o horário do embarque, mas fui informada que, por ser brasileira, precisaria de um carimbo extra que só poderia ser dado no dia seguinte (meu voo era as 6 da manha). Me conformei e fui procurar tomada, porque estava quase sem bateria no cel, e precisaria ligar pra Magali (minha amiga da França que me hospedou) assim que chegasse em Paris pra ela me explicar como encontrar ela. Ocorre que simplesmente não tinha tomada no aeroporto (saudades, guarulhos). Perguntei pra umas pessoas onde tinha e elas "só no banheiro". Juro que estava disposta a ficar em pé no banheiro por 2 horas pra carregar o celular, mas a tomada do banheiro não funcionava.

Sai de lá bem preocupada, porque se eu não conseguisse contatar a magali no dia seguinte, estaria perdida em Paris sem nem saber dizer um A de francês e muito menos como descobrir o endereço dela. Fui atrás de um hotel em que eu pudesse carregar o celular, e graças a deus tinha um perto do aeroporto. Problema é que pra chegar lá eu precisaria atravessar uma rodovia e já era meia noite.. Eu tentei ir a pé mas, lógico, me perdi. Fui até um taxista que cobrou 15 euros pra dirigir por dois minutos. Cheguei no hotel, pedi pra mulher a diária mais barata, que era um absurdo, mas fiquei lá (melhor que me perder em Paris haha).

Consegui, finalmente, carregar o celular. Ainda bem, porque tinha algumas mensagens da Mag explicando o caminho. Acho que fui dormir lá por 1:30, pra acordar as 4. Fui tomar café da manha e esperar uma van pra levar pro aeroporto. O motorista da van atrasou, e eu cheguei lá bem em cima do horário. Entrei numa fila bem grande pra conseguir o tal do carimbo. Cheguei lá e o cara simplesmente imprimiu outro cartão de embarque pra mim e não carimbou nada. Peguei outra fila gigante, cheia de gente mau educada, consegui embarcar nos 45 do segundo tempo e finalmente vim pra Paris. Gente, fica a dica pra quem ta vindo pra Europa e quer viajar: vão de trem. Peguei o avião porque era mais barato e mais rápido, mas acabou que gastei o dobro do preço, por conta do hotel (e se não fosse o hotel, teria pagado mais por causa dos transportes entre as cidades e os aeroportos), e levei mais ou menos um dia pra chegar, contra 4 horas de trem.

Enfim, chegando em paris, tive que pegar outro ônibus porque o aeroporto também era super longe da cidade. Paguei 17 euros pelo ônibus, o que achei um roubo, mas era o único que tinha haha. Cheguei numa estação de trem, e uma menina muito simpática me ajudou a achar o metro e a estação que eu tinha que ir. Peguei um bilhete totalmente errado, um outro cara legal me ajudou a entrar, e finalmente encontrei a Mag no metrô perto do trabalho dela. Ela me deu as chaves, explicou como chegava na casa dela e eu sai pra tentar encontrar. Parei pra almoçar num restaurante que parecia ser super bonito (e que tinha wifi), mas não achei a comida lá essas coisas não... Comi, procurei o caminho até a casa da Mag no GPS e fui.





Chegando lá, me apaixonei pelo bairro dela. Não é nada turístico, bem parisiense mesmo, e com aqueles prédios antigos com as sacadas bem típicas daqui, sabem? Cheguei lá, dormi por 45 minutos e fui passear pelos arredores. Perto da casa da Mag tem um bairro com muitas lojinhas pequenas e vários cafés, andei bastante por lá. Vi uma igreja coisa mais amada, pequenininha e bem antiga, achei linda.




Fiquei passeando nos arredores por umas 2 horas, e depois resolvi jantar.   Fui a um café super bonito, que estava no Happy Hour. Achei que seria parecido com o aperitivo da Itália, que você paga 5 euros e come e bebe a vontade, mas lá era só pra bebidas (depois a Mag me falou que sempre é só pra bebidas por aqui, ela achou super estranho que tem com comida também haha). Como eu não estava afim de beber nada, pedi o cardápio e, sem entender absolutamente nada do que estava escrito, pedi a coisa mais barata que tinha, que custava 8 euros. Gente, quando chegou, descobri que eu tinha pedido sorvete hahaha. Achei bem significativa a diferença do custo de vida aqui do que na minha cidade na Itália... Lá, com 8 euros eu como um prato enorme de macarrão num restaurante mais caro e ainda bebo alguma coisa, e aqui isso paga um sorvete haha. Enfim, era uma travessa gigante de sorvete, com MUITO chantily por cima, super doce. Aproveitei pra ficar lá por um tempo, já que tinha wifi também (na casa da Mag a internet é por cabo e eu não trouxe o meu computador, então era difícil de usar).

Voltei pra casa a noite, e achei bem legal que as ruas são super movimentadas aqui, mesmo mais tarde. Em Oxford, eu lembro que todas as coisas fechavam, no máximo, as 18hrs, e só ficavam na rua estudantes que iam pra pubs/balada. Em Pavia é bem parecido, então achei muito bom estar num lugar por aqui que as coisas funcionam 24 horas haha. Eu fiz algumas compras básicas, tipo comida, shampoo etc, e fui numa galeria muito fofa, cheia de lojas únicas que vendem coisas originais.



Depois disso, eu voltei pra casa e fiquei esperando a Mag. Foi muito bom conversar com ela direito, ela foi minha roommate em Oxford e uma das minhas melhores amigas por lá... Foi muito legal porque com ela é aquelas amizades que você fica um tempão sem se ver, mas quando reencontra, é exatamente do mesmo jeito. Depois de tagarelar um monte, nós fomos dormir, porque estávamos as duas muito cansadas.

Quarta:

No outro dia, acordei e a Mag já tinha saído pro trabalho. Eu fui conhecer o Musee d'Orsay, que me falaram que era muito legal. No metrô, pedi informação pra uma menina que foi mega simpática e ainda foi comigo até o lugar que eu tinha que descer. Saindo de lá, encontrei com um casal da Nova Zelandia que também estava indo pro museu, então fui com eles. Eles eram bem legais, papeamos o caminho todo, e nos perdemos também haha. Fomos na direção oposta a que tinha que ir. Paramos num lugar que era alguma coisa do governo, então estava cheio de policiais, que indicaram o caminho certo.





Cheguei no museu e fiquei encantada com a arquitetura do lugar. Acho que passei umas 3 horas lá dentro, vi tudo o que podia e realmente me encantei com muitas obras. No ultimo andar tinha um relógio lindo, que era de vidro, então dava pra ver Paris. A vista era simplesmente maravilhosa.

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Quando sai de lá, fui pra um café caçar wifi. Eu queria ir até a torre Eiffel a pé, então pus o endereço no GPS. Fiz metade do caminho, mas ai  eu me perdi e não achei wifi pra atualizar o GPS (amando o serviço da tim só que não - saudades 3G). Cacei o metro mais próximo e pedi ajuda para uma mulher, que também me levou até o lugar da torre Eiffel.

Gente, só uma observação: franceses tem uma super fama de que são chatos, mau educados e não gostam de quem fala inglês, mas só vi uma pessoa assim a viagem inteira. Todo mundo que eu falei me ajudou, explicaram o caminho e no caso das duas mulheres desse dia, me levaram até o lugar que eu tinha que ir... Achei eles muito simpáticos, no geral.

Voltando haha. Desci do metrô e fui procurar a torre Eiffel. Chegando lá, fiquei super impressionada e comecei a tirar milhões de fotos. Fiquei passeando nos arredores da torre por um bom tempo, e gente, é muito lindo por lá. Acho que devo ter passado umas 3 horas só andando nos arredores e tirando fotos. Quando eu estava voltando, pensei em subir na torre, mas a fila estava muito grande, resolvi voltar no dia seguinte, então voltei pra casa. Antes de chegar lá, parei num café pra jantar. Fiquei no café por um bom tempo, e voltei pra casa.








Quinta-feira:
Acordei cedo e fui ver a Torre Eiffel, com esperança que a fila tivesse menor. Chegando lá, peguei um crepe com queijo que era bonzinho até, mas não tudo aquilo que falam (também, peguei de uma barraquinha pra turista no meio da rua hahah). No caminho pra torre, umas mulheres árabes vieram com um papel que ai meu deus assine por favor é pelos filhos de não sei quem. Ai fui perguntar o que era o papel e nenhuma sabia explicar, não quis assinar aquilo não haha. Obviamente elas pediam dinheiro junto com a assinatura. Quando eu falei que não ia assinar, vieram em CINCO atrás de mim porque ó meu deus se eu comprei o crepe porque eu não posso dar dinheiro pra elas. Achei bem desconfortável, achei que elas iriam vir pra cima de mim, serião. E o pior é que eu andava só com o cartão, porque dava pra por na capinha do celular, então realmente não tinha dinheiro.

Sai de lá e continuei o caminho pra torre. Nisso, vieram mais umas 10 dessas mulheres (não to exagerando). Depois disso, fui pra fila pra subir na torre. Cheguei lá e a fila estava super pequena, porque era cedo e o tempo estava ruim. Atrás de mim, escutei um moço e uma mulher mais velha falando em português, então me aproximei deles. Começamos a conversar, eles se chamavam André e Marli, eram de Brasilia, e foram muito simpáticos comigo. O André conhecia Paris super bem, e deu várias dicas muito boas do que fazer pela cidade. Subimos na torre juntos, conversando o tempo todo. Tiramos várias fotos, eles fizeram o favor de tirar fotos pra mim na câmera deles, que é melhor (esqueci a minha maquina na Italia, então todas as fotos eram pelo celular) e depois me enviar por email. Achei os dois muito legais, eles até me chamaram pra ir ao Louvre com eles, mas como já conhecia, fui ver a Champs Elysèes.
Gabriela Marli André_Torrei Eiffel (3)
Gabriela Marli André_Torrei Eiffel (4)
Gabriela Marli André_Torrei Eiffel
Cheguei lá e estava super chuvoso. Fui procurar um Mc pra roubar internet e me comunicar com a Magali, pra vermos o que iríamos fazer a noite. Quando saí, a chuva tinha aumentado, e eu sem guarda-chuvas/capuz. Como eu queria conhecer de qualquer jeito, fui na chuva mesmo haha. O Arco do Triunfo estava em reformas, infelizmente hahaha mas não deixou de ser interessante.

Depois que eu tirei várias fotos, fui dar uma olhada nas lojas. Eu tinha prometido que não iria fazer compras, mas né... Acabei comprando um casaco e um suéter muito bonitinhos. Acho que fiquei umas 3 horas andando por lá e vendo as lojas, e depois voltei pra casa, esperar a Mag pra jantarmos. A gente até ia sair, mas as duas estavam tão mortas que resolvemos fazer comida semi-pronta mesmo e ficar conversando. Acabou que não adiantou muito ter ficado em casa pra descansar, porque papeamos até de madrugada ahha.
Sexta-feira:
Acordei bem cedo porque, no dia anterior, a minha mãe e a Magali tinham falado mil lugares que eu precisava ir e eu queria ver se dava pra fazer todos na sexta (sábado seria o dia pra sair com a Mag). O primeiro que eu decidi ir foi o Centro George Pompidou. A Mag tinha mostrado umas fotos antes pra mim, e eu não esperava grande coisa, sabe Deus porque. Tinha separado tipo uma hora e meia do meu dia pra ver lá. Acontece que, quando eu cheguei e vi a primeira exposição, fiquei simplesmente apaixonada. As obras de arte são maravilhosas. Mais legal ainda é que em quase todas as galerias do museu, tinha uma explicação sobre o movimento que deu origem ao trabalho daqueles artistas, então não tinha como ficar olhando pra uma coisa sem entender nada.



Quando saí da exposição, já completamente apaixonada por aquele lugar, e entrei no tubo que levava até a segunda exposição, gostei ainda mais. O lugar tem uma arquitetura toda moderna, como se fosse feito com canos/tubos em volta, e eles são transparentes (até lembram um pouco os dos ônibus de Curitiba ahhaha). Conforme eu ia subindo, a vista ia ficando mais e mais linda – dava pra ver Paris inteira de lá!
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Chegando na segunda galeria, babei ainda mais, se é que é possível. Encontrei, na primeira sala, a obra “A Cuca”, da Tarsila, e uma parte totalmente dedicada à Semana de Arte Moderna brasileira. Gente, fiquei que nem uma retardada lendo todo o Manifesto Antropofago (todo mundo só passava e nem notava, parece que eu era uma das únicas brasileiras ali haha),  tirando fotos e tudo o mais. Eu já sou bem nacionalista e apaixonada pelo meu país – bem daquele tipo “eu posso falar mal, se alguém mais falar eu brigo” -, mas quando viajo pra fora, parece que esse sentimento aumenta. Foi muito bom ver uma coisa tão nossa exposta no lugar que eu mais gostei de ver em Paris.
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Saindo de lá, fui na exposição de um fotógrafo, o Henri Cartier-Bresson, que eu não conhecia (shame on me). Tinha uma fila bem grande, e eu tava meio de mau humor com a falta de educação de um pessoal (não, não é só brasileiro que fura fila). Pensei “ah, nem conheço esse cara, to aqui faz umas duas horas, vou continuar o passeio”, mas como já tinha pagado, resolvi esperar. E posso falar?! Ainda bem que esperei. Eu amei a exposição – estou pensando em fazer um post só pra ela -, adorei todo o trabalho do fotógrafo (que no começo e no final da carreira também era pintor e desenhista), gostei muito de saber um pouco mais sobre a vida dele, o que estudou, os movimentos que fez parte e o que motivou o trabalho. Eu gostei ainda mais porque, além das fotos impecáveis, ele também tinha um dedinho na política. Teve uma fase em que trabalhou pelo comunismo, passou poucas e boas no último século e ainda assim, não desistiu do trabalho e das convicções dele. Saí de lá com um livro explicando a trajetória dele e mostrando as várias fotografias ilustres.



Quando eu sai do museu, fui até o Jardim de Luxemburgo, na maior pressa, porque o dia já estava na metade e eu ainda tinha uns 4 lugares pra ir. Chegando lá, pedi ajuda pra moça do metrô sobre como chegava, no que ela respondeu que “é só ir reto”. Fui reto e não aparecia nunca o jardim, até que entreouvi um casal falando português e pedi ajuda pra eles. Eles foram MUITO simpáticos, pegaram o mapa, acharam o caminho, me explicaram super direitinho e até pediram pra eu tirar foto do mapa pra não me perder. Cheguei perto do jardim, mas não sabia pra onde virar e cadê placas né haha. Fui pedir ajuda pra milhões de pessoas e NINGUÉM falava inglês/português/portunhol. Achei que seria uma boa ideia seguir uns chineses (já usei essa tática antes e sempre da certo), mas eles tavam indo pro lado oposto ao do jardim. Eu estava quase desistindo de ir lá quando vi um casal falando inglês com um sotaque britânico (sdds, Oxford)! Fui falar com eles, que me ajudaram a achar o caminho e cheguei no jardim.
Gente, entrei por uma parque que não era a principal, e juro que tudo que eu podia pensar era que os nossos bosques tem mais vida mesmo haha. Não tava acreditando que tinha perdido uma hora do meu dia de maratona turística pra ir lá. Era um parque normal, com umas árvores secas que eram lindas, mas que eu tenho na Itália, e umas quadras esportivas. Até perguntei pra umas pessoas se esse era mesmo o famoso jardim, e fiquei decepcionada de verdade quando elas falaram que sim.
Ocorre que a inteligência aqui não percebeu que o jardim era imenso haha. Comecei a andar sabe deus porque, e me deparei com um lugar encantador MESMO. Na hora passou todo o desapontamento pelo lugar ser uma praça normal, porque eu descobri que não era. Gente, fiquei realmente apaixonada (que novidade, eu apaixonada por algum lugar na França). Além da parte verde, tinha um chafariz, com um laguinho onde patos nadavam e com várias cadeiras em volta. Tinha várias pessoas lendo, sentadas, conversando e relaxando no geral. Aquele lugar me deu uma paz tão grande! Eu acho que vale mais a pena mostrar as fotos pra vocês do que falar como foi, então aqui estão pra quem quiser ver.






Me obriguei a sair de lá depois de uma meia hora sentada lendo o livro que tinha comprado no Georges Pompidou. No caminho até o metrô, encontrei uma loja das Havaianas. Gente, só pra checar se é verdade mesmo que aqui os nossos chinelos de ficar em casa/praia/fazer faxina custam um absurdo mesmo. Pra vocês terem noção, a Havaiana mais barata, aquela simplezinha, custava 28 euros. Uma igual àquela, mas com uma micro bandeira do Brasil custava 36. Até que chegou ao cúmulo de uma “Coleção Especial”, que nada mais é do que os chinelos com strass/correntes bordados custando CENTO E TRINTA EUROS. Gente, serião. Alguém paga isso mesmo? Até ia tirar foto pra postar aqui, mas a loja era minúscula e a vendedora tava atrás de mim, então não tive coragem.
Enfim, peguei o metrô e fui até a sacre-coeur, que a minha mãe, a Magali, a Marli e o André me falaram que eu tinha que ver, porque a catedral era linda e era na região mais alta de Paris, então dava pra ver a cidade toda. Cheguei lá e vi a maior muvuca já vista por mim desde que saí do Brasil. Todos os lugares estavam cheios de lojinhas tipo camelô, uma galera na rua, uns 5 policiais tentando colocar ordem no negócio e, claro, os homens nojentos que acham que são lindos gritando merda pra gente na rua. Aqui isso nem é tão negativo, porque eu não entendo Francês mesmo, então só ouço barulhos aleatórios que fazem um som elegante haha. Da pra aproveitar que o dedo do meio é universal e mandar pra eles ainda (prefiro responder à altura, mas né, fazer o que. Na próxima estarei craque no Francês e vai dar pra responder).
Enquanto atravessava isso, vi uma lojinha de biscoitos/chocolates coisa mais fofa, que eu conheci através da Milla, na última vez que estive em Paris. Eu fui com a Milla, a Carol e a Lara, e claro, assim que entrei na loja, milhares de lembranças vieram (saudades, meninas). Da ultima vez, eu comprei umas latinhas de decoração que já me lembravam delas, pensa estando lá?! Tirei algumas fotos pra vocês verem o quanto a loja é bonitinha.


 
Depois disso, segui para a Sacre Coeur. Tinha um bondinho que levava até a igreja, que fica numa parte bem alta, mas fiquei com dó de rasgar dinheiro nisso sendo que tenho pernas, então fui pelas escadas haha. Cheguei lá morrendo – preciso urgentemente largar o sedentarismo -, mas imagina se não fiquei besta com a visão da igreja, né? Tirei várias fotos também, conheci algumas pessoas legais que tinham a minha idade, entrei na igreja (não pode tirar fotos de dentro, mas é linda) e depois fui aproveitar a vista maravilhosa que eu tinha da cidade ali. Achei legal que, um patamar abaixo de onde está a igreja, tinha um cara fazendo um show num poste de luz, ele se equilibrava lá com uma mão só, dançava, se segurava (também com uma mão) e começava a chutar uma bola de futebol pro alto (tipo aquela coisa que o Ronaldinho Gaucho adora fazer, não sei o nome), enfim. Ele começou a fazer isso antes de eu chegar, fiquei pelo menos meia hora lá e quando estava saindo ele ainda estava lá no alto fazendo essas coisas.



Quando saí de lá, óbvio que não lembrava o caminho até o metrô. Resolvi seguir chineses de novo ahaha. Não deu certo, de novo, e agora oficialmente vou mudar de tática haha. Pedi informação pra um pessoal na rua que me ajudou, e cheguei em casa em uns 30 minutos. Fiquei esperando a Mag me mandar uma mensagem, porque tínhamos duas coisas pra fazer, de acordo com ela haha. Acontece que nunca chegava mensagem dela (serião, não usem TIM), então resolvi ir pro Mc e roubar internet pra entrar em contato por whats. Quando cheguei no Mc, chegaram umas 10 mensagens dela, coitada. Ela falou que tentou me ligar muitas vezes o dia todo, mas simplesmente não dava sinal.
Peguei um taxi e fui até o pub que ela indicou. Era aniversário de uma das melhores amigas dela, e quando eu cheguei absolutamente todos foram legais comigo. Se esforçaram um monte pra falar inglês, e tem uma amiga da Mag, a Virginie, que já foi pro Brasil e elogiou um monte o país. Foi bem divertido. Ah, no pub, eles serviram vários tipos de pãezinhos, queijos e essas coisinhas que comemos como aperitivo no Brasil. Gente, sem comentários pro pão de lá, não tem igual, nem na Italia. Idem pro queijo hahaha. E pra beber, todos pediram vinho – achei muito legal mesmo, porque acho cerveja muito ruim, os sucos daqui são uma porcaria e acho bem sem graça tomar água com comida.
Ficamos lá umas duas horas, e depois a maioria foi embora, menos eu, a Magali e a Laura (melhor amiga da Mag, demorei um século pra entender que esse era o nome dela, porque aqui pronuncia “lorrá”). Nós três fomos pra uma festa do pessoal do escritório da Mag, que também foi muito legal e onde absolutamente todos foram legais comigo – quando viam que eu estava meio perdidinha, logo aparecia alguém pra me enturmar. Sem contar o esforço do pessoal pra falar inglês comigo, todos demonstravam uma certa dificuldade em ter que falar – tipo eu quando vou falar italiano, que tenho que pensar antes de falar todas as palavras – e, ainda assim, se mostraram super dispostos a conversar comigo.
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Além disso, o estilo dos franceses é maravilhoso – inclusive dos homens – e todos dançam MUITO bem. Sabe aquele clima de balada com todo mundo balançando os braços, mexendo um pouco as pernas e fazendo de conta que tão dançando? Não rola aqui haha. Todo mundo dançava muito bem mesmo, parecia que estavam realmente gostando e não fazendo porque tinham que fazer. Achei, de novo, muito legal a curiosidade sobre o Brasil – apesar de que o pessoal costuma cometer mais errinhos quanto ao país do que na Itália; ouvi que o “brasileiro” de várias pessoas não era bom e que “vocês falam espanhol, né?”. Inclusive um menino estava me contando as maravilhas de Buenos Aires, porque um tio dele foi, e depois se tocou que ficava na Argentina hahaha. Mas na verdade não da pra culpar nenhum por isso – eu não faço ideia da língua de muuitos países, e também não procuro me informar dessas coisas haha e também já dei vários bolas-fora quanto à cidades/países de pessoas – e, no geral, o pessoal ficou bem interessado sobre o país, e os que já tinham ido falaram bastante do Rio, de BH, de Brasilia (gente, nunca fui pra Brasília, morri de vergonha quando me perguntaram como era lá e eu não sabia dizer).
A Mag tava super empolgada pra ficar lá, mas eu estava MUITO cansada, então voltei pra casa antes e, sendo bem sincera, estava quase dormindo no taxi no caminho pra casa, então capotei em questão de segundos.
No sábado, sabe deus como, acordei depois da Mag, que não só tinha ido dormir as 6, mas acordou as 11 e, na hora que eu acordei (as 13:30), estava montando um móvel que ela tinha pedido pela internet hahaha. Queria tanto ter essa disposição! Acordei morrendo, precisei de um café pra raciocinar direito e ela lá super ativa. Ela esperou eu acordar direito, me arrumar, e nós fomos almoçar num restaurante super charmosinho, bem francês mesmo. A comida estava deliciosa, e foi muito bom passar um tempo papeando com a Mag.
Depois de almoçarmos, fomos até um bairro que é conhecido por ser gay. No caminho, nos perdemos, o que foi bom porque deu pra ver mais de Paris. Quando chegamos no bairro (que eu fiz favor de esquecer o nome), adivinhem se eu não me apaixonei? Hahaha. Tiramos muitas fotos, era super charmoso, com várias lojinhas, cafés, casas de chá e as construções típicas de Paris, e muita gente estilosa andando nas ruas. A Mag comprou algumas coisas pra casa dela, e depois fomos encontrar a Laura e outros 3 amigos. A Laura teve uma ideia muito boa: falou pra irmos tomar café num restaurante que fica no terraço do Georges Pompidou. Imaginem se não fiquei feliz de voltar pro museu né, ainda mais pra tomar café com aquela vista maravilhosa da cidade. Achei muito bonitinho que, depois que conheci as pessoas que não sabia quem eram, todos me falaram “ah, nós pensamos que ia ser legal pra você ter uma vista da cidade inteira!”.

O café foi muito legal, todos foram muito queridos. Saindo de lá, eu e a Mag fomos pra casa, nos preparar pra um outro aniversário haha. Dessa vez, era da Virginie e de uma outra amiga dela. Lá, de novo, a comida foi pão, queijo, azeitonas, coisas de aperitivo e vinho, mas esse pub tinha um clima mais de festa, estava quase todo preenchido por convidados das duas e foi muito legal. Eu e a Mag ficamos por umas duas ou três horas lá, mas depois voltamos pra casa, ela porque precisava descansar e eu pra arrumar a mochila de volta pra Itália.
Depois eu faço um post contando da volta pra casa, mas gente... Essa experiência foi maravilhosa. Me aproximei ainda mais de uma amiga que já era super querida por mim, me apaixonei pela cidade das luzes (que na primeira vez que eu fui achei simplesmente normal) e tive experiências muito enriquecedoras. Sei que todo mundo tem Paris como destino de viagem, mas para aqueles que têm duvidas: se tiverem a oportunidade, vão. É linda!

4 comentários:

  1. Meldels Gabi, senta que lá vem história, brinks, mas é um comentário gigantesco pra fazer jus ao tamanho do seu post... Primeiro, viajar sozinha é uma experiência muito diferente né?! Acho que todo mundo tem que fazer isso uma vez na vida, passear nessas cidades incríveis sem ninguém pra tirar a atenção é muito enriquecedor, você pode levar o tempo que quiser e ir aonde quiser, sem ninguém pra dar pitaco e acaba aprendendo muito sobre si mesma (apesar de as vezes ser meio solitário, principalmente na hora das refeições haha). Só não pode esquecer o dicionário, porque ai você vai acabar fazendo coisas tipo pedir sorvete na janta kkkk.

    Paris é muito cara, na verdade a França inteira é, quando eu viajava pra outros países sempre me surpreendia com a diferença, em Barcelona comi até explodir com dez euros e em Annecy mal comia um sanduíche com esses mesmos dez euros, triste... :(

    O George Pompidou é muito legal né?! Acho ele muito contrastante com Paris, no dia que eu fui tava tendo alguma coisa que eu não consegui entrar, muito frustrante, preciso voltar :( o nome dessa arquitetura "toda moderna" é arquitetura high tech! #arquichata #dandonomeaosbois

    Morri de saudades dessa lojinha "La Cure Gourmand", tinha na minha cidade da França, o cheiro dela é maravilhoso né?! Os "nougats" deles são SENSACIONAISSSS, é tipo um torrone, não sei se você gosta, mas eu engordei muito com isso hahahah.

    Ai, adorei que as pessoas foram super fofas com você, brasileiros, franceses ou wathever, você merece! Enfim, amei seu post em Paris, fiquei morrendo de saudades, quero voltar logo :(

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    1. Oiiii, Fer!!! Que linda! Senta que lá vem história deveria ter sido o título do meu post hahahahah nossa Fer, nem fale! É muito bom no quesito de autoconhecimento mesmo! E não sei se porque em Maringá eu vivo na correria e nunca almoço em casa/com amigos (meu estágio começava as 12), eu não senti muita falta de cia nas refeições, ainda bem! Lembrei muito de você por lá, inclusive to lendo de novo o seu blog do intercâmbio pra pegar dicas pro mochilão!

      E nossa Fer, nem fale. A minha mãe tava me falando de eu fazer pós na França (porque pra Direito é melhor França, Italia e Espanha), e eu tava amando a ideia, mas acho que vou ver em outro lugar porque lá parece ser muito caro mesmo... Ou tento conseguir bolsa! Hahahah sério, inconformada com o sorvete de 8 euros

      Sim, eu amei MUITO o Centro! Nossa, quero muito ver lá de novo, achei maravilhoso de verdade. E eu juro que não esperava nada demais, a minha amiga mostrou a foto e eu pensei tipo "ah, mas prefiro coisas antigas". Engoli e muito esse pensamento ahhahaha. E obrigada pelo nome!

      E obrigada mesmo, Fer! De coração! Volta e dê uma passadinha na Itália pra gente se ver!

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  2. Primeiro que não preciso nem dizer o quanto fiquei FELIZ ao ler esse post (como todos os outros do seu intercâmbio), pode parecer bobeira, mas aqui no Brasil já são 2h da manhã, e eu acordada e lendo suas "estórias"... Rindo em alguns momentos, me preocupando em outros, e pensando: como é bom você repartir isso com a gente!
    Eu sei que saudade é uma coisa chata de lidar, mas eu vejo como você se sente bem em todas as suas jornadas (seja na Itália - faculdade, ape, coisinhas para resolver de documentos e burocracias ou nas suas viagens aí pela Europa mesmo), bom, de qualquer forma é satisfatório ver como você está se virando super bem, bem mesmo! hhahah tanto na comunicação como em achar os destinos finais dos jardins/museus/torreEiffel...
    Dois momentos me marcaram muito, foi a parte do Museu, da exposição da Semana de Arte Moderna, sou apaixonada por esse momento em si que aconteceu aqui no Brasil (e imagino que foi muito interessante poder ver isso de pertinho aí hahah e te trazer um ar tupiniquim :D )
    E outro momento foi a parte do Jardim, que até então não tinha te chamado muito a atenção... e pelas fotos consegui sentir a energia positiva e a paz que ele te trouxe!

    Hoje só tenho a dizer, que estou muito muito feliz por você,

    e com saudade! (mas nisso a gente dá um jeito ahahah) Beijos linda, fica com Deus <3

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    1. Oiii, sua linda! Muito obrigada por todo o amor e carinho que você dedica a mim, amiga. Fico muito feliz mesmo de compartilhar tudo isso com vocês, e com você em primeira mão, né?! Hahahah. Obrigada mesmo por se importar e por ficar feliz assim de me ver bem! E nem me fala, Thay! Eu já gostava de estudar na escola, quando vi lá achei muito legal mesmo! Sem contar outras obras que eu pensava "se tivesse feito essa viagem antes, teria prestado mais atenção nas aulas de artes..." e Thay, muito vejo você e o Thor no Jardim! Hahahah ia ser tão divertido! To com muita saudade amiga, me manda noticias!! E fique com Ele também!

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